quinta-feira, 8 de setembro de 2011

É preciso sair da "era robótica"


       Gostaria de descobrir um remedinho que esvaziasse a nossa mente, estou meio cansada. A vida mesma que monótono, porém corrida que vivemos nos lança um cansaço, não digo que apenas físico, mas basicamente cognitivo. Parece que perdemos o equilíbrio, a falta de concentração aumenta o que nos gera um "bolo" de conseqüências. Hoje em dia um ser humano é comparado com um computador, temos que dar conta da nossa vida profissional, que na maioria das vezes acaba levando a "cuidar" indireta ou diretamente da vida de outras pessoas, estudar/ aperfeiçoar profissionalmente, namoro/casamento, amigos, atividades extras e o cuidado pessoal fica como? Fica de lado, algumas horas julgo que as pessoas então enlouquecendo, e as que não estão irão. Hoje a doença do século não é mais a peste negra, ou a AIDS, ou o câncer... Mas sim a melancolia, a depressão dentre outros devaneios. As pessoas já não tiram um tempo para pensar em suas necessidades pessoais, já não saem com a família para uma tarde no parque, ou para apenas uma caminhada, não tiram um tempo para ficarem sozinhas pensando em nada, ou pensando em fazer nada. É preciso sair da "era robótica" que nos ronda e entrar em um era como se diz no senso comum "zen", onde apesar de ter todas as suas tarefas, também se tem um tempo para si, um tempo para refletir, acho que o mundo seria muito melhor, as pessoas seriam muito melhores, até o rendimento nas tarefas do dia-a-dia sairiam melhor. Então viva o lado "zen" da vida. E findo com uma sabia frase do querido Érico Veríssimo: "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente."

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